Mikhail Medvedev Romanov - FINAL

Na primeira metade do século XX houve uma grande imigração para os EUA, a “vitória” da 1° Grande Guerra fez com que muitos imigrantes buscassem segurança na América, pois este continente praticamente não foi afetado pela chacina que devastou a Europa. Com a derrota alemã, o partido socialista chegou ao poder e, com isso, a doutrina de seu chanceler que acusou seu antigo governo de infidelidade ao povo, além de perseguir a minorias sociais que, segundo ele, estavam maculando o amor à pátria e a nação alemã.
A família Romanov costumava trabalhar em apresentações circenses em pequenas cidades e circos na Europa, como os demais de seu povo, eles não possuíam pátria ou bandeiras, eram somente ligados a um laço familiar fortíssimo e, seu país, era a terra onde se estabeleciam. Dentre tantos imigrantes, os Romanov aportaram em NY na esperança de fugirem da perseguição e poderem viver em paz através de suas habilidades artísticas.
Infelizmente, a fulga para a América os levaram à uma Guerra mais impiedosa ainda...
Era costume dos Romanov usarem diferentes nomes em cada região que iam, até mesmo para facilitar a recepção da população local com um nome mais “popular”. Assim, a família foi batizada com nomes bíblicos: “Mathew” (pai), “John”, “Mariah” (mãe), “Paul” e “Luke”. O filho mais velho “Luke”, sentia prazer em apresentar-se com perfeição e esforçava-se o máximo em aprender os truques mágicos de seu pai. O chefe da família era muito habilidoso em planejar e realizar as apresentações dele e seus filhos. Nestas apresentações haviam shows de mágica, acrobacias e a popular leitura de mãos. O dono de uma casa de espetáculos mostrou-se interessado em contratá-los para que fizessem apresentações constantes em NY, os Romanov aceitaram mas, não pretendiam estabelecer-se permanentemente em cidade alguma.
Luke sempre fora um rapaz bem apessoado, por conhecer várias línguas e dominar um grande número de truques mágicos, ele conseguia ser bem recebido em todos os círculos sociais da cidade, tantos nos guetos dos portos, quanto nos bailes chiques da sociedade rica, especialmente através das jovens que se admiravam com sua educação e simpatia. O sonho de Luke era orgulhar seu pai conseguindo ser o maior mágico dos EUA.
Os esforços de Luke valeram a pena, ele tornou-se tão bom quanto seu pai e as apresentações da família começaram a atrair um público cada vez maior. A família Romanov nunca estivera tão bem sucedida e em breve eles teriam recursos para terem seu próprio espetáculo em qualquer outro lugar. Luke e seus irmãos eram assediados pelas jovens que se maravilhavam com os rapazes. Depois de um certo espetáculo, um sujeito de sotaque espanhol perguntou a Luke: “Você se acha bom?” aquela pergunta soou como um desafio e Luke se exitara com aquilo! -“Até que alguém me prove o contrário.”
Tirando um cartão de um lugar improvável, o “espanhol” apresentou-se: “Alvarez! Procure-me quando realmente desejar ser o melhor.”.
...
Com o advento da Segunda Guerra, os EUA passou por dificuldades financeiras, uma vez que só a indústria bélica funcionava a todo vapor. Mathew finalmente decidiu deixar NY e marcou uma reunião com o Sr. Smith no palco juntamente com Luke.
O Sr. Smith não aceitara a decisão de Mathew, era novembro e ele perderia muito dinheiro com o cancelamento das apresentações para o fim de ano, além de não ter outros artistas disponíveis que lhe pudessem trazer tanto lucro.
“Nós temos um acordo! Você não pode me abandonar assim.”
“Você me conhece, sabia muito bem que eu não ficaria aqui para sempre, agora temos que ir.”
“Você pensa que vai se safar? Seus truques mixurucas só enganam aqueles idiotas da aristocracia. Você nunca vai ser um mágico de verdade, nem tem idéia do que realmente é Magika!”
“Eu e meu filho somos os melhores que você tem e, provavelmente, os melhores que você já viu! Passar bem!”.
Mathew e Luke se dirigiram para a saída principal e, quando estavam próximos a porta, o pai de Luke sentiu uma forte dor no peito, como se estivesse sentindo um ataque cardíaco. Mathew caiu imediatamente e Luke ficou aterrorizado com aquilo.
“Escute bem seu metido a besta! Você e sua família vão trabalhar pra mim enquanto eu decidir, e sinta-se satisfeito em eu ainda não mudar sua participação nos lucros.”
Do palco Smith falava com firmeza tendo seu punho fechado como se estivesse segurando algo do tamanho de uma maçã. Luke não estava entendendo o que era aquilo, mais sabia muito bem que ele estava provocando aquilo em seu pai. Luke olhou com raiva Smith e logo que decidiu enfrentá-lo o Smith o desafiou: “Quer realmente arriscar? Posso matá-lo antes que você dê dois passos, e depois, fazer o mesmo com você.”
Seu pai nem conseguia falar! o próprio Luke respondeu que eles continuariam com as apresentações, mas que parasse aquilo. Smith ameaçou dar cabo de toda a família de Mathew. Eles voltaram pra casa e eles não comentaram o acontecido ao resto da família.
Luke não dormiu naquela noite. Ele nunca vira nada tão incrível e assustador. Conhecia muito bem vários truques mágicos, mas não havia artifícios naquilo. O que o Sr. Smith fez foi real, mas tinha que pensar em algum jeito de não tornar-se escravo dele e, mais ainda, de superá-lo. Luke ficou abismado e fascinado ao mesmo tempo. Foi até uma gaveta ao lado de sua cama e procurou um papel inscrito:


Alvarez Delavoto
5th Avenue – NewYork



Fim do capítulo 2 hehehehehehehehehehehe

CARACA! SHOW DE BOLA!!!

Foi lendo as historias de Ze e de Utamir q eu lamentei nao saber HISTÓRIA.

Abraço

O segundo capítulo já está pronto. O que vocês acham que ele vai ser? Vampiro, mago, lobisomem (unktena, wendigo, ou sei lá o que) ou talvez um mortal caçador?
E o que vai acontecer?

To mais emocionante que Passione!

utamir escreveu:
To mais emocionante que Passione!

HUAHUAHUAHA cara, essa foi boa. Tem tudo pra ser mago, mas o suspense tá massa!

Gente, fica melhor a estoria narrada ou contada com as falas dos personagens?

Os dois jeitos ficam bons, depende do escritor, eu particularmente prefiro escrever a história contada, ou na 3ª pessoa.

A história ta massa, mas vamos aparecer pra jogar tbm né! hehehehe

Abraço Uta!!!

Rapaz, como o cara q quer escravizar ele é aparentemente um mago eu acho q ele tem tudo pra virar um caçador de magos! E como uma pessoa nao pode se transformar em mago ou lobisomem (ou é ou nao é), ele, em busca de poder poderia entao buscar um Abraço para virar vampiro.

Nos dias seguintes Luke visitou a livraria Delavoto constantemente encontrando sempre fechada, até que tomou conhecimento que o professor Delavoto só costumava ser encontrado a noite, quando se reunia com outros professores e amigos. Determinado a tentar de tudo que fosse necessário, Luke finalmente conseguiu encontrá-lo e passou a vigiar a livraria constantemente até que Alvarez surgisse.
“Sr... professor Delavoto?”
“Lembro de você, o jovem mágico promissor. O que o fez finalmente vir aqui?”
“O senhor acha que pode me tornar um mágico melhor? Se for verdade, eu quero saber como?”
“Depende, porque você quer isso?”
“Motivos pessoais. Você pode me ajudar?”
“Meu rapaz, sou bem mais que um professor e posso torná-lo bem mais que um mágico, mas preciso saber se você realmente está disposto a pagar o preço.”
“Tenho dinheiro sim, acho que suficiente...”
“Não é isso que eu quero de você. Quer aprender pra se tornar rico?”
“Não, é mais sério que isso.”
“Hum... tem a ver com o Sr. Smith?”
Luke não falou nada. Mas ficou visivelmente curioso em saber como Alvarez sabia sobre o Sr. Smith.
“Ok então, veja bem rapaz...” Alvarez não aparentava ser tão velho quanto sua paciência e maturidade lhe indicavam. Ele sentou-se em uma pequena poltrona como se estivesse saboreando todo o discurso que iria pronunciar. “...quando estiver disposto a tornar-se o que não quer ser, a acreditar no que não pode se provar, a ver o ser humano como uma criatura limitada em suas crendices e deixar sua família e a sociedade que você conhece. Eu o guiarei até a realidade que você nunca conheceu.”
Luke deixou a livraria contrariado com a maluquice e ousadia que lhe foi proposta.
As ameaças de Smith perduraram por cerca de mais um ano, o restante da família Romanov cobrava de Mathew que mudassem de NY. Mathew terminou por finalmente contar sobre as ameaças de Smith e o medo que ele tinha de ter seus filhos feridos, o Sr. Smith era rico e influente na cidade e eles, eram somente uma família de imigrantes.
Os irmãos de Luke ficaram revoltados com as ameaças e passou a vigiar constantemente seu irmão segundo para evitar que ele tentasse alguma loucura. Infelizmente, dois dias depois, Paul (o mais novo) havia desaparecido e toda a família tinha certeza que o Sr. Smith fora o responsável, apesar de não terem como provar.
O pior ainda estava por vir! Mathew havia se contagiado com tuberculose e não podia mais ajudá-los nas apresentações. Cada vez mais Luke havia se tornado o responsável por sua mãe e irmão, que se tornara alcoólatra com toda aquela situação de pressão, enfermidade do pai e desaparecimento do irmão, logo depois começou a se meter em brigas. Luke tentou várias vezes fazer com que o professor Delavoto o ajudasse, procurava-o várias vezes para conversarem na esperança de conseguir que alguma informação útil escapasse e, até mesmo, chegou a pensar que aquilo tudo poderia ser um blefe de Alvarez, mas o homem sempre o julgara despreparado para sua proposta. Mesmo assim, o professor concordou em visitar sua família e ver seu pai, que estava ficando muito mal de saúde.
...
Na noite combinada para a visita, Luke chegou antes em casa e logo percebeu que algo de muito estranho havia acontecido. Ao procurar por sua mãe ele a encontrou morta com sangue saindo pela boca e sem nem uma outra marca de agressão. A preocupação com seu irmão surgiu antes mesmo de se lamentar pela sua mãe. Luke não achou seu irmão, e pensou que seu pai já estava morto quando o encontrou deitado e inerte na cama. Mas com esforço visível seu pai ainda pôde se despedir:
“Me... meu... filho....”
“Pai, o que aconteceu?”
“Ele... veio procurando seu irmão... sua mãe não sabia onde ele estava... então...ele a matou... e... .... me disse que me deixaria vivo, para ver meus filhos mortos... minha Ihanna...”
Mathew não teve fôlego para pedir ao seu filho que fugisse para não ser morto também. Luke chorou como nunca sobre o corpo de seu pai...
...
Algumas horas depois, professor Delavoto chegou na casa e entrou sem ser percebido até encontrar Luke. Ao aproximar-se ele tocou a mão no ombro do jovem que o repeliu e mandou que fosse embora. Luke não acreditava que Alvarez podesse fazer mais nada para ajudá-lo e que tudo não passava de baboseiras do espanhol. Ao ver tudo aquilo, Delavoto entendeu que não restara mais nada em Luke, a não ser vingança. Pondo a mão sob seu paletó ele retirou uma foto e mostrou a Luke, era a foto de Smith.
“É este que você quer?”
“Como sabe dele?”
“Acho que está na hora de você saber de tudo, e começar a se preparar para o momento da sua vida.”
“O que é que seus truques mágicos podem fazer com ele? você não sabe do que ele é capaz, o que ele pôde fazer, ele...”
Antes que Luke concluísse, os olhos de Alvarez brilharam com uma luz amarelada. Sua silhueta parecia crescer e toda a casa foi tomada por uma sombra sinistra. A medida que falava sua voz ficou forte e, ao final da frase, como se um leão estivesse falando.
“Posso ser seu amigo Luke, seu professor, seu mentor e, até mesmo, seu carrasco. Só uma coisa lhe garanto, você nunca mais será o mesmo. Nem o mundo em sua volta.
“Vamos começar Alvarez, quero ver se você pode realmente me tornar capaz de matá-lo.”
“E seu irmão Luke?”
“É por ele que eu faço isso, e pelos outros. Além disso, meu nome não é Luke.”



Fim da parte 3.
Pois é pessoal o World of Darkness é isso aí, suspense e mistério e eu,sou o Alfred Richtcok.
E agora? o quê Luke é ou vai se tornar? e Alvarez? porque ele está tão interessado em ajudar Luke? e Sr. Smith? que ser tão poderesoassim ele é?
Preparem-se,no próximo capítulo teremos algumas revelações.

Que suspense! Vamos fazer um bolão pra ver quem acerta o final da história

Bom, para o bolão o meu palpite é q no final Luke mata o sr Smith...


E nesse caso, muito provavelmente Neo vai acabar matando o Darth Vader

A livraria Delavoto era diferente de qualquer outra. Ela não vendia livros, funcionava mais como uma biblioteca e possuía um acervo profundo sobre poucos temas: religião, antropologia, ocultismo, esoterismo e temas ligados a fenômenos sobrenaturais. Era um lugar pouco iluminado e pequeno para ser chamado de biblioteca, como se não fosse feito para o público.
Alvarez era reconhecido como um filósofo, historiador e teólogo, pouco se sabia verdadeiramente de suas origens. Professores, filósofos e demais profissionais o admiravam pelo seu conhecimento e profundas reflexões sobre a sociedade e o ser humano. Alvarez aparentava cerca de 43 anos. Se vestia como um intelectual e possuía tanta habilidade quanto Luke em relacionar-se com as pessoas. Ele sabia fingir bem seu sotaque espanhol, mas às vezes gostava de se fazer perceber.
Luke e Alvarez sentaram-se em uma pequena sala só iluminada por dois abajures. As paredes estavam preenchidas por livros e entre eles só havia uma pequena mesa com um chá que Luke estava tomando. Cansado e emocionalmente arrasado, o rapaz sentara-se quase deitado em sua confortável poltrona, como se estivesse a se submeter a uma sessão de hipnotismo. Alvarez se posicionava em sua frente casualmente sentado como se fossem conversar alguma trivialidade, segurando uma espécie de adaga usada especificamente para abrir cartase correspondências.
“Amigo... desde o nosso nascimento aprendemos tudo que somos e conhecemos. Aliás, até mesmo quando adultos, tudo que nos compõe não passa de um resultado da soma desse aprendizado. Vou lhe dar dois exemplos:
No passado, existiam duas espécies de ser humano, uma era dominante e abençoada por deus, dona da ciência, tecnologia e conhecimento; a outra, se quer era reconhecida como humano, sendo tratada igualmente aos animais. Hoje em dia, brancos, negros e até indígenas se mesclam neste mundo reivindicando não serem tratados como subespécie. Ou seja, de um momento para outro, o que era inferior e nojento passou a ser considerado tão nobre quanto.
Também no passado, cabia ao homem realizar suas atividades durante o dia ou sob luz do fogo, seria loucura considerar possibilidade de realizar certas atividades que hoje devemos a existência da energia elétrica.
Então, o que mudou de uma hora pra outra? O negro ou indígena de séculos passados são os mesmos de hoje, e a energia elétrica sempre existiu. O que mudou?”
Depois de um certo instante, o próprio Alvarez continuou.
“Nossos julgamentos! Quando deixamos de considerar que algo é impossível, cedo ou tarde torna-se mais que possível, torna-se real e é isso que nos impede de alcançar o pseudo-inimaginável.”
“Então, são esses paradigmas que nos impedem de dar um passo além?”
“Mais que isso! Muito mais! Nos impede de conhecermos o universo como ele é, pois não permitimos que nossas crenças sejam desfeitas.
“Mas certas coisas não mudam só com a nossa vontade ou a mudança de nossas crenças.”
“Essa é a questão. Chegamos a um ponto que precisamos de um verdadeiro choque para nos impulsionar para esta verdade. Somos incapazes de quebrar os paradigmas. Vivemos o que cremos e você está fazendo isso entende?”
“Acho que sim, mas mesmo assim, algumas crenças são resultantes de causas naturais que não pod....”
“Podemos sim! Você viu isso acontecer com o Sr.Smith, eu vi no passado com outros e tenho dedicado minha vida desde então a entender isso, a alcançar este poder. O poder do conhecimento.”
Alvarez estende sua mão a uns livros de sua estante.
“Consegui reunir esse material até hoje. Livros que o Sr. Smith e outros provavelmente criaram para guardar o tesouro de seu conhecimento, de seu poder, de como se libertar e alcançar o que poderia ser algo muito superior ao nirvana.”
Com uma fisionomia de total descrédito Luke argumentou:
“Ok, então esse manual pode me ensinar a fazer o que ele faz? O que você faz?”
Alvarez larga seu punhal no ar e o mesmo permanece flutuando como se não tivesse sido solto. Luke ficou abismado, como se pela primeira vez tivesse certeza do que o espanhol lhe havia falado e que realmente poderia ter sua vingança. Ao contrário de sua reação, Alvarez se encosta no assento como se fosse dar uma má notícia, como se Luke houvesse chegado a uma questão que ele mesmo nunca obtivera resposta.
“Talvez, se você fosse instruído por um mago de verdade, possivelmente.”
“Mas... eu vi o que você fez... você mudou.... a voz.... a.....”
“Preste atenção rapaz! Não há UMA versão da história, não há UM lado da moeda, não há somente homens e animais, não existe se quer uma definição exata de bem e mal, tudo pode ser visto por mais de uma ou duas perspectivas. Entenda isso. Você mesmo, você quer vingança por achar que é justo, em que lei a vingança é tida como justa?”
“Pode ser mais claro? Acho que entendo seu sermão sobre valores mas... o que está faltando entender?”
Alvarez pega a adaga e continua.
“Eu só posso te ensinar algo da mesma forma que aprendi. Eu renunciei a minha vida para isso, e só posso te ensinar se você estiver disposto ao mesmo. Entenda isso como o maior passo que precisa ser dado para que não haja mais limites a sua capacidade de crer. Se você vencer o paradigma da vida, nada poderá lhe deter. Não é fácil, eu sei, más é o único jeito que conheço. Quer ser igual a mim?”
Por um pequeno instante Luke encarou o espanhol, estava cansado, triste e sem seus familiares, mas o que mais lhe irritou, foi o ar desafiador de Alvarez.
“Não! Quero ser melhor!”
Naquele momento, o último descendente da família Romanov viveu a morte e conheceu a vida que há depois dela.



PS.: Surpresos?

Então ele vai ser mago ou vampiro? Eita suspense danado!

Putz... não deu pra perceber ainda? então eu sou melhor do que eu mesmo imaginava!!

Eu não podia fazer um histórico de um lobisomem em que o cara passa a saber que é licantropo e conhece os outros licantropinhos, daí um lobisomem chefe lá diz pra ele: "senta aqui que vou te ensinar uns dons pra vc começar..." não é assim que acontece no mundo real desse jogo virtual. Pensem bem, como é que os vampiros vêem seus poderes? eles se apresentam: "oi, sou um brujah com 3 de celeridade e 200 anos..." ?? e os Magos?? e os changelins??? enfim, a linguagem técnica do jogo todos vocês conhecem, mas e qual seria a linguagem real para esses personagens?

Bom, se até agora não deu pra ter certeza, vou torturá-los mais um pouquinho

Espero que a foto possa ter ajudado a ter uma idéia (e que foto! arrasei, fiquei mais bonito que eu mesmo). Afinal, pretendo acabar só semana que vem pra concorrer com a audiência dos últimos capítulos de Passione.. eehehehehehehehehehehehehe

utamir escreveu:
Naquele momento, o último descendente da família Romanov VIVEU A MORTE E CONHECEU A VIDA QUE HÁ DEPOIS DELA.



PS.: Surpresos?

Se ele não se tornou um vampiro, eu não sei nada sobre magos....


Abraços

A foto ficou muito legal!

Esse é o melhor X-Men que tem! E ficou massa no filme.

Abraços

É, tá me parecendo vampiro mesmo, até porque o cara da livraria só aparece lá de noite. Mas isso não quer dizer muita coisa, ele pode ter um trabalho de dia e de noite vai pra livraria (é a crise!).

Mas tá bacana, continua aí que tá legal. E a foto ficou show de bola. Abraço!

Humberto escreveu:

utamir escreveu:
Naquele momento, o último descendente da família Romanov VIVEU A MORTE E CONHECEU A VIDA QUE HÁ DEPOIS DELA.



PS.: Surpresos?

Se ele não se tornou um vampiro, eu não sei nada sobre magos....


Abraços

hehehe acho que você não sabe nada sobre magos mesmo.

Seguinte pessoal: eu não tenho nem nuca li os livros da White-wolf destanoda. Este trecho do histórico foi uma boa dica sim, mas lembrem-se que entre os magos (da edição A Ascenção, pelo menos) existe uma tradição (espécie de clã) em que os membros devem passar por um ritual inicial em que eles morrem. Pois é, procurem EUTANATHOS lá no índice (já ouviram esse nome?). Para serem iniciados em seus ensinamentos, o candidato a mago deve ter a coragem de se submeter a este "ritual" de passagem, a morte é o marco principal. Se não me engano, o cara experimenta essa quase-morte como parte do ensinamento, lão lembro se ele chega a morrer de verdade e ressucita, mas que vê o coisa-ruim de perto isso vê!
Pois bem, se o cara teve a coragem de encarar a morte, nada pode lhe acovardar, além de que ele percebe que realmente tudo que conhecemos são limites que nós mesmos nos impomos e depois de passar pela morte e continuar vivo, nada mais se torna impossível de se fazer para ele. Essa é a primeira lição.

E então? qual pílula vão escolher? a vermelha ou a azul?

Mesmo sem ler a nova edição de Mago o histórico se encaixa bem, pois assim como o Vampiro e o Lobisomem, o Mago pegou os velhos grupos (clãs, tribos, cabalas, etc) e reformulou incorporando vários conceitos em categorias mais abrangentes.

No novo Mago: o Despertar, o que chega mais perto dos EUTANATHOS é a senda dos Moros (ou Moroi como traduziram), que também são chamados de Necromantes, e no livro tem a seguinte descrição resumida:

"Moros: A Senda da Ruína, A Torre da Moeda de Chumbo, O Reino de Estigia, Reinado das Criptas, morada de espectros, Regido pelos arcanos da Materia e da Morte. Os Necromantes representam a carta de tarô “A Morte” e continuam imutáveis em meio à mudança."

Porra, agora eu não lembro qual a pílula que vai pro país das maravilhas, mas acho que é a vermelha!

Abraço!

Mas eu realmente não sei nada de magos msm! heheheh... nunca joguei nem li o livro....
Só assisti o filme com Nicolas Cage msm! hehehehe


Abraços

Se me provocarem, eu faço ele virar uma múmia, só pra ser diferente!
Amanhã eu escrevo o resto, agora que Totó ja levou o tiro, a audiência será minha!!!!

HUAHUAHUAHUA blz!

ou ele é um mago (que é quase certeza minha) ou ele vai virar uma aparição/promethean que vai botar pra f...

totó se ferrou Utamir, agora é só ganhar ibope

Luke acordou em uma casa simples na 14th street. A partir daquela noite, ele e Alvarez tornaram-se inseparáveis, o espanhol sabia que precisaria se esforçar para que o jovem estivesse o mais preparado possível. Suas perguntas eram constantes, e ele tinha quase uma necessidade por conhecer o que havia se tornado. Tudo era novo para o Romanov.

“Boa noite Mikhail. Venha comigo, vou lhe apresentar um verdadeiro Novo Mundo.”
“Romanov! Para manter a memória de minha família.”

O mundo mortal e sobrenatural tornaram-se perigosos para eles. Não era suficiente para Alvarez ensiná-lo o que sabia sobre seus poderes, mas deixar o jovem ciente do que havia se tornado, e dos perigos que agora lhes cercavam. Com a morte da família Romanov, Alvarez sabia que aquele rapaz poderia se tornar muito mais que um amigo e aliado em sua existência. A princípio, tudo que o jovem havia feito foi em busca de sua vingança. Mas libertá-lo aos riscos da noite seria condená-lo a morte.

“Escute, existem homens que nos caçam, cainitas e outras criaturas sobrenaturais das mais inimagináveis que eu possa lhe descrever, esse Smith é um humano sim, mas é conhecedor de um poder mágico que o torna realmente poderoso e perigoso. Não se trata das mágicas de contos de fadas, mas do que eles chamam de mágika. Eu tenho perseguido pessoas como ele por muito tempo, sempre imaginei como poderíamos ser poderosos se conseguíssemos unir os nossos dons a esse conhecimento. Não entenda só como uma busca de poder pelo poder, mas pela sobrevivência.”

A localização geográfica e clima de Detroit faziam desta cidade um local muito adequado para o encontro de culturas e povos variados. Ao norte, criaturas selvagens vindas de florestas canadenses eventualmente apareciam em busca de caçar cainitas. Os Gangrel viam a cidade como seu lar e participaram de várias lutas pelo domínio dela. Desde que chegara aos EUA Alvarez não conhecia outro Ravnos além dele. O “abraço” daquele jovem lhe daria um companheiro para prosseguir com sua caçada aos magos e lhe ajudar diante dos demais cainitas que provavelmente o perseguiriam por ser o único.
Os dois Ravnos conseguiriam viver tranquilamente em Detroit por muito tempo. Ambos tinham muita facilidade e desenvoltura com a sociedade mortal e isso sempre foi vital para qualquer vampiro. O problema era Smith, não seria simples pegá-lo sem chamar a atenção. E não poderiam demorar muito, pois ele poderia escapar ou reunir outros magos.
Os planos de Alvarez estavam dando certo, tudo estava acontecendo no tempo certo e em breve, eles caçariam Smith. Infelizmente, a medida que o tempo passava, era necessário que Mikhail procurasse ter sua vida independente da presença constante do espanhol e, para isso, o jovem deveria mostrar mas independência e habilidades em viver sua nova existência. Foi então que o jovem Romanov teve um encontro insequecível.
Andando próximo a um cais, de onde gostava de admirar as luzes do Canadá que brilhava do outro lado da lagoa, Romanov começou a sentir seu corpo estranhamente mais pesado. Conforme caminhava, suas pernas pareciam ter que fazer um esforço cada vez maior para andar. A situação começou a assustar Romanov, ele não percebera ninguém próximo naquela noite, gostava de caminhar sozinho, de ser discreto e perambular pela noite com seus pensamentos.

“Boa noite Luke.”

A reação de Romanov foi tão rápida que ele mesmo não sabe dizer se fora por instinto ou não. Suas garras e presas surgiram instantaneamente, ele girou seu corpo pronto para atacar, somo se fosse um felino que acabara de perceber uma presa as escondidas na noite. Contudo, não era uma presa, era o ser aparentemente simples, mais gelara o sangue de Romanov.

“Você! Que surpresa, agora vai ser minha vez de lhe recompensar pelo que me fez.”
“Hum... que pena, vejo que você já se tornou um patinho dessas criaturas noturnas. Ou será que aquele espanhol tem algo a ver com isso?”

Mikhail desejava cortar sua garganta antes que ele terminasse a frase, mas percebeu que seu corpo estava imóvel. Então ele fez o que foi ensinado a fazer...
De uma viela escura, uma dupla de policiais surgiu se encaminhando diretamente para Smith. O mago corrige sua postura e denuncia aos guardas que o jovem estaria tentando assaltá-lo. Prontamente os guardas se dirigem ao jovem e Smith libera-o de seu poder. Os guardas vão até Romanov e o ordenam para que lhe acompanhasse à delegacia.

“Não vai ficar assim Smith! Não vai se esconder pra sempre.”
“Estúpido, não percebe que você teve sorte?”

Smith observou os policiais levarem o jovem e também foi embora. Aquele rapaz já teria problemas suficientes em lhe dar com os policiais. Smith teria tempo para pensar no que fazer... haviam vampiros na cidade, e ele estava sendo caçado. Uma guerra estaria para ser travada naquela cidade já apocalíptica.
Sem mesmo começar a pensar naquilo tudo, a visão de Smith escureceu subitamente, ele perdeu o equilíbrio e uma dor alucinante surgiu em sua cabeça. Caído, o mago lutava para não desmaiar, se perdesse a consciência estaria morto, e se permanecesse atordoado, também. Caído na calçada, Smith ouve um som incompreensível, a dor era grande e estava muito próximo de desmaiar.

“Pensa que eu sou tão idiota de não estar preparado pra você? Nesses últimos anos, matá-lo era tudo que eu pensava. Eu me tornei isso só para ver você implorar uma morte menos dolorosa.”

Mikhail estava a menos de 2m com uma tora de madeira em suas mãos. Seus olhos estavam vermelhos e a única coisa que pensava era em o que fazer para ver mago sofrer.
Com mais um golpe, o vampiro tentou quebrar as pernas do mago. Ele não conseguiu, mas ficou satisfeito com a dor que estava causando. Naquele momento Romanov lembrou-se de seu pai, sua mãe e seus irmãos, seus olhos lacrimejavam junto a tanto ódio. Mikhail teria sua vingança...
Ao erguer sua arma para matar Smith, um feixe forte de luz atingiu as costelas de Mikhail jogando-o uns 4 metros dali. O local ficou ardendo em sua pele e Romanov não pôde deixar de ver um homem que vinha de um local escurecido pelas sobras da noite, mas passou a se iluminar totalmente com uma luz forte que circulava o corpo do sujeito. O homem aparentava uns 40 anos, era careca e tinha um corpo visivelmente atlético, apesar de estar vestindo um terno claro.
Romanov levantou-se, mas recebeu imediatamente outro jato de luz azulada que o derrubou novamente. O homem de terno retirou de seu bolso um pequeno cajado apontando para o vampiro. Romanov viu uma luz clara surgir bem e frente aos seus olhos, e aumentava tão rapidamente e forte, que ele não conseguia manter seus olhos abertos. Ao tentar abrí-los, percebeu que a luz continuava em seus olhos cegando-o completamente.

“Smith foi tolo em subestimá-lo, mas teve sorte em me pedir que o acompanhasse até você. Você vai morrer monstro! Poeticamente engolido pela luz.”
“Não...” -interrompe Smith- “Deixe-o... pra mim.”

Smith ainda estava muito dolorido, aliás, só estava de pé porque seus poderes mágikos o mantinham assim. Sangue escorria de sua cabeça mas, apesar de ferido, ele estava determinado a matar aquele garoto arrogante de uma vez por todas.

“Você... tem bons truques. Mas seus truques... e ilusões.... não vão salvá-los mais.”