Ato IV,III... (Interlúdio)

Descartando o momento em que fui partido em dois por um enorme machado empunhado por um orc no meu primeiro ano de aventureiro no qual efetivamente morri, esta foi a batalha em que mais me aproximei da morte. Não fosse meu nobilíssimo companheiro Theren, o belo templo de Corellon seria agora meu túmulo.

Mas, verdade seja dita, se não estivesse em sua companhia não teria posto os pés nesse lugar.

E, como dizem os Elfos, após a tempestade vem a calmaria. No momento, estamos aproveitando para descansar brevemente, esperando que o sol se recolha um pouco no Oeste para que não saiamos ofuscados por sua luz. Theren está observando os objetos e organizando-os dentro das possibilidades pois embora não seja Corellon sua divindade ele tem respeito pelo local.

Eu escrevo este relato enquanto vejo esta cena. A enorme Mão Gélida de BigBy, invocada por mim ainda está aqui. Sustentada por meus poderes, está removendo os objetos quebrados, destroços de alguns móveis destruídos para cantos de parede, de modo a facilitar o trabalho dos Anões quando forem ocupar o lugar. Maldita Mão: agiu debilmente em todo o combate errando todos os ataques senão o derradeiro, quando esmagou a criatura vil.

No momento pondero sobre o próximo passo... Voltar para o acampamento e chamar Kerwin e Tuor ou prosseguir apenas com Theren?

Ah, não interessa. Por hora almoçarei pois não há questões nesse mundo que não possam esperar o intervalo de uma refeição.

E depois acho que improvisarei duas raquetes para jogar um pouco de tênis com Bigby e Theren enquanto tomamos as decisões cabíveis. Ah não... Vou dispersar a magia pois o Elfo acabou de me pedir para que tirasse "essa porcaria gelada, voadora e inútil" de perto dele. Tudo bem Theren, tudo bem. Dispersada... Até breve Bigby... Seja mais sagaz em sua próxima invocação!

Ademais... Devo parar com essa maldita mania de usar magia para tudo, especialmente quando desvio e adapto a finalidade original da mágica, pois até hoje tenho pesadelos com a pobre Halfling. Sinceramente espero que a infeliz criatura tenha conseguido se salvar de algum jeito e que esteja bem agora!