Detroit in Darkness
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Ato II - As ruínas de Erekan

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Ato II - As ruínas de Erekan Empty Ato II - As ruínas de Erekan

Mensagem  Ives Seg Fev 14, 2011 2:34 pm

O sol já se deitava no horizonte quando Tuor colocou a última pedra sobre o túmulo de Tordek. O elfo Kerwin havia empilhado a jogado o último dos orcs mortos sobre a dezena de carcaças enquanto Meatsuhpllick ateava fogo aos corpos sem vida. Quando a noite caiu os aventureiros estavam exaustos, resolveram acampar depois das ruínas onde ocorrera a emboscada, mas o descanso foi inquieto e a alvorada custou a aparecer.

Quando finalmente amanheceu, se puseram de pé e seguiram viagem, agora estava a menos de dois dias de Minas Anor. Kerwin seguia na frente, seus passos largos quase sempre forçavam Tuor e o Gnomo a correrem para alcançá-lo. Pouco depois do meio-dia, subiram uma colina descampada e já era possível enxergar o vale que se estendia abaixo. O Rio Anuris corria como uma cobra por entre estreitos paredões de rocha. Além dele era possível enxergar a imensidão da Floresta Sombria no sopé da vasta cadeia de montanhas onde estava situada Minas Anor. Nas imediações da Floresta era possível enxergar as ruínas da grande cidade dos Elfos e Eladrins, chamada Erekan, destruída anos atrás quando os anões de Minas Anor foram derrotados.

Seguiram a estrada descendo a colina, e logo avistaram a Grande Ponte, uma bela obra de arquitetura dos anões, cruzando o Rio Anuris. Logo perceberam que havia algo inusitado ocorrendo, uma carruagem estava atravessada na ponte e não viram pessoa alguma lá. Foi então que os gritos de socorro de uma pequena Halfling chegaram aos seus ouvidos. Ela veio correndo do outro lado do rio, subiu a ponte e pulou para dentro da carruagem. Em seu encalço estava uma criatura imensa. Um furioso urso-coruja de garras afiadas se jogou contra a carruagem, rugindo ferozmente em busca de sua presa. Sem pensar duas vezes, Tuor levantou seu escudo, sacou seu machado e correu para a ponte. Kerwin desembainhou suas duas espadas e foi em seguida. O Gnomo, estrategista como sempre, avançou com cautela, sacando sua varinha mágica.

O urso-coruja golpeava a carruagem quando percebeu a presença do anão no momento em que uma explosão de chamas lançada por Meatsuhpllick incendiou o monstro. Com uma pancada, o urso-coruja empurrou a carruagem para a beirada da ponte, onde ela ficou balançando, podendo cair a qualquer momento. O combate então começou, Tuor manteve a atenção do animal enquanto Kerwin o golpeava pelas costas. Mais de uma vez as garras atingiram o escudo de Tuor, mas nem mesmo um animal daquele tamanho conseguia romper as defesas do anão. O gnomo continuava a lançar suas magias enquanto o elfo golpeava com violência e precisão. A criatura emitia silvos ferozes que fariam pessoas comuns tremerem de medo. Por fim, Kerwin cravou suas espadas no dorso do animal, e ele finalmente tombou sem vida.

Quando o urso caiu, a ponte tremeu e a carruagem começou a se inclinar para cair no rio abaixo. Kerwin se adiantou e usou toda sua força para segurar a carruagem. A Halfling gritava por socorro, pois a porta estava emperrada e ela não conseguia sair. Tuor subiu na carruagem e usou seu machado para arrombar a porta, e a cada golpe voavam farpas de madeira para todos os lados. Foi então que Meatsuhpllick, o gnomo piromaníaco incendiário, resolveu "ajudar", e conflagrou uma explosão de chamas com a intenção de... (bom, sei lá qual era a intenção). Terminou que a carruagem mergulhou em chamas no rio, com a halfling dentro, enquanto Tuor e Kerwin caíram chamuscados na ponte. Ficaram então observando a carruagem fumegante ser levada pelo rio e desaparecer nas curvas rochosas à frente.

Pelo menos o urso não faria mal a mais nenhum viajante, e a halfling, bom, ela ia morrer de qualquer jeito... (uhauhauha, tive que colocar uma gargalhada no meio do relato, não resisti).

Passaram pela ponte e descansaram um pouco fora da estrada, e antes do sol se por seguiram viagem mais uma vez. Quando anoiteceu já estavam muito próximos das ruínas de Erekan. Foi então que perceberam um forte improvisado na frente da cidade, havia sido feito de madeira e pedras das ruínas. Em sua muralha havia estandartes de Minas Anor. Foi então que uma horda de orcs saiu das ruínas da cidade, avançando com tochas em direção ao forte. Uma trombeta soou em resposta ao ataque, e dezenas de anões surgiram no forte improvisado para combater o inimigo. Flechas em chamas cruzaram o ar e os orcs avançaram dispostos a dizimar aquela resistência. Os aventureiros se aproximaram, buscando um local seguro para analisar a batalha. Perceberam então que uma criatura comandava os orcs, era um Ogro enorme, portando uma espada do tamanho de um homem.

Decidiram avançar contra o Ogro comandante, já que ele estava atrás das linhas inimigas, e contornaram o campo de batalha. A noite estava particularmente escura, e o Ogro se viu surpreendido quando um anão, um elfo e um gnomo surgiram praticamente do nada, avançando contra ele. "Morram malditos! Estas ruínas são os Orcs!" disse o monstro quando Tuor e Kerwin avançaram sobre ele. Foi uma batalha árdua, pois o Ogro comandante era tremendamente forte, e girava sua espada como um furacão, cortando tudo em seu alcance. Kerwin foi ferido seriamente, e precisou recuar. As magias do Gnomo incendiário foram fundamentais para manter a fúria do Ogro contida. Vez enquando alguns orcs da retaguarda percebiam que seu comandante estava sendo atacando e vinham ajudá-lo. Logo os orcs se viram num combate confuso, seu comandante sendo atacado na retaguarda, e os anões do forte aproveitaram para revidar num contra-ataque. Quando o Ogro finalmente caiu com o machado de Tuor cravado em seu peito, os orcs fugiram como covardes que são, e logo o campo estava coberto de orcs mortos e silêncio.

Os aventureiros foram recebidos pelo líder dos anões naquele forte, um mago chamado Morgran. Ele disse que a comando de Tordek havia reunido alguns anões para tentar retomar Minas Anor, mas para fazer isso antes era necessário eliminar as ameças da cidade de Erekan.

Dentro do forte, Morgran explicou aos aventureiros que existem três grandes ameaças dentro da cidade arruinada: na ala oeste um Lich controla dezenas de morto-vivos inquietos, destruir esta criatura pode colocar um fim aos seus lacaios morto-vivos; na ala sudeste, o antigo Castelo Prateado dos magos Eladrin foi tomado por uma criatura desconhecida, talvez um Drow, talvez algo pior, que usa a magia dos Eladrin para lançar uma terrível escuridão sobre a Floresta Sombria; no Norte da cidade uma tribo de Hobgoblins se estabeleceu, roubando as armas e armaduras dos antigos guerreiros Elfos de Erekan, liderados por um general cruel e impiedoso.

Por fim, para piorar as coisas, os batedores de Morgran viram um grande dragão negro no centro da cidade. Não se sabe se esta criatura é aliada dos monstros nas ruínas, mas ao que parece o dragão simplesmente estabeleceu seu território no antigo salão da Assembléia e esta caçando tanto Hobgoblins quanto qualquer outra criatura que tentar passar pelo centro da cidade. E barganhar com tal criatura é tão perigoso quanto desafiá-la.

Feridos e cansados, os aventureiros descansaram aquela noite dentro do Forte da Resistência, pensando no próximo passo que deveriam tomar no dia seguinte e nos perigos que os aguardam nas Ruínas de Erekan.
Ives
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Ato II - As ruínas de Erekan Empty Re: Ato II - As ruínas de Erekan

Mensagem  ze Ter Fev 15, 2011 9:40 pm

faltou a parte do cascudo que eu dei no gnomo...

mas ficou fera
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